Privacidade: É ágil ou tá frágil?

Privacidade: É ágil ou tá frágil

Deixei o título propositalmente apenas como “privacidade” para causar aquela pontinha de curiosidade. Mas vamos direto ao ponto: o assunto aqui e medo e privacidade de dados.

O medo, convenhamos, e um baita motor. Ele tanto estimula o gasto de tempo e dinheiro quanto provoca paralisia. E, sim, ele tem seu papel: foi essencial para a evolução da espécie humana (e provavelmente de muitas outras também). Não é à toa que disciplinas como segurança da informação nasceram dessa base no mundo corporativo e consomem um caminhão de dinheiro atualmente. O problema surge quando o medo ultrapassa o limite da funcionalidade e começa a atrapalhar. Proteger o que não precisa ser protegido e o que quero abordar aqui.

Vamos ao que interessa: o exagero na privacidade de dados pode dificultar, e muito, a colaboração. Quer um exemplo? Ocultar métodos, técnicas e abordagens entre pessoas ou ate entre empresas. Isso não faz sentido, especialmente porque,
como vimos nesta serie de artigos sobre agilidade, tudo gira em torno de comportamentos. Ferramentas e metodologias são apenas alicerces comuns para apoiar o trabalho colaborativo.

Além disso, é quase impossível segurar informações na era das ferramentas e aplicativos. Cópias de tela, decriptadores inteligentes, OCRs … tudo está ao alcance de qualquer um. Sem contar com a IA generativa, que pode banalizar uma série de “diferenciais”. E aí? Gastar mais tempo e energia para proteger algo que, na prática, talvez nem precise ser protegido? Isso é exatamente o oposto do que buscamos com agilidade.

Existem varias técnicas para avaliar a privacidade e o impacto do vazamento de informações, como a Avaliação de Impacto na Privacidade (PIA), a Análise de Contexto ou uma Matriz de Privacidade. Mas, no fim, a grande pergunta que você deve se fazer é: “Se essa informação vazar, o prejuízo será maior do que o tempo e o custo para protegê-la?” Se a resposta tende para não, talvez seja hora de ser ousado e assumir alguns riscos calculados. Que tal já publicar essa informação e enfraquecer a tal “indústria do medo”? Você vai se surpreender com a indiferença das pessoas em relação a informações que você achava “confidenciais”.

No fim das contas, o medo é natural, humano, instintivo … mas não é ágil! Então, ligue o alerta, ative seu modo coragem e abrace o que realmente importa. Agilidade é sobre colaboração, confiança e movimento, não sobre gastar energia com “segredos” desnecessários.

E aí, bora com tudo?

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